Site diz que Márcio ´toca fogo´ na base governista
Márcio Melo (PSD) foi efetivado há poucos dias na Câmara Municipal de Campina Grande, após permanecer por vários meses à frente da Urbema, a empresa vinculada à prefeitura local.
Ele é primo de Romero e disse, numa de suas primeiras intervenções, que integrava a bancada “romerista” no Legislativo.
Ao explicar a sua opção pelo ´G6´, Márcio foi contundente nas restrições ao líder governista, e indicou que o ´G6´ poderá ser “G mais” dentro de algum tempo.
É oportuno reproduzir trechos da entrevista que Márcio concedeu ao paraibaonline na manhã de ontem, poucos minutos após informar no plenário que passa a integrar a “segunda maior” bancada do Legislativo, abaixo apenas da agora majoritária oposição.
“Um grupo que não tem conversação e ninguém é consultado.
“Desde o dia que eu cheguei (de volta à Câmara, no começo deste mês) que não faço parte da bancada A, nem B nem C.
“Defendo que a gente possa dialogar e defender o que for melhor para a cidade.
“Possa ser que esta bancada (G6) aumente mais para a frente.
“A bancada, até agora, não mostrou união do grupo.
“Não deixo a bancada do prefeito Bruno. A gente remonta a bancada.
“O líder (escolhido por Bruno, Luciano Breno) não lidera desde o início (…) O líder se acha líder, não dialoga, não conversa, não tenta somar junto com os vereadores.
“Eu, desde que cheguei, eu me represento aqui na Casa (Câmara), até porque eu devo o meu mandato ao povo. Tenho que escutar o que o povo está pedindo nas ruas.
“Eu nunca tive diálogo, nunca fui chamado, nunca fui chamado – sequer – para sentar e debater sobre os projetos que tem nesta Casa.
“Estou me reunindo aos ´meninos´ (G6) por questões pessoais mesmo. Temos que estar numa bancada que você tenha autonomia e liberdade. E acima de tudo tenha o respeito”.
Ainda Márcio Melo: “acima de tudo, toda a decisão que eu venha a tomar passa e tem a chancela do deputado Romero (Rodrigues). Não vou fazer nada sem escutar Romero. Pelo contrário”.
FONTE: *com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
Paraibaonline