João Pessoa mantém serviços assistenciais para o cuidado com a saúde mental
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A política da Prefeitura de João Pessoa para promoção à saúde mental e bem-estar da população acontece de forma integral e independente de campanhas como o Setembro Amarelo e o Janeiro Branco, ambas com objetivo de chamar atenção para as necessidades relacionadas à saúde mental das pessoas. Dessa forma, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Prefeitura mantém uma rede estruturada com serviços assistenciais que funcionam durante todo ano.
“Cuidar da saúde mental é fundamental, pois impacta diretamente na qualidade de vida da pessoa, no raciocínio, emoções, comportamento e na maneira como se relaciona com os outros. Isso vale desde a criança ao adulto, por isso, a Prefeitura dispõe de serviços e ações que acontecem de maneira rotineira todos os meses”, destaca o coordenador de Saúde Mental da SMS, Jean Paulo Dantas.
Atualmente, os serviços de saúde mental do Município atendem a um total de 3,1 mil usuários. A porta de entrada para os serviços é a Atenção Básica, por meio das Equipes de Saúde da Família, que reconhecem as necessidades da população e fazem a ponte com os demais serviços da rede, como os da Atenção Especializada e Rede de Urgência e Emergência. Assim, são realizados os encaminhamentos necessários para os serviços adequados para receber cada indivíduo.
Na rede especializada, estão inseridas as Policlínicas Municipais, onde a população tem acesso a acompanhamento psicológico, psiquiátrico e neurológico, encaminhado pelas Unidades de Saúde da Família (USFs), que atuam na promoção do cuidado em saúde mental por meio de acolhimento, escuta e formação de vínculo com atendimentos individuais e coletivos.
A Rede Municipal de Saúde dispõe de quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que são instituições destinadas a acolher pessoas com transtornos mentais persistentes ou que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas. O atendimento pode ser de forma espontânea, procurando diretamente o serviço, ou encaminhado pelas Unidades de Saúde da Família.
“Esses Centros substituem a internação psiquiátrica, buscando a reinserção social através do tratamento. Os pacientes recebem acompanhamento médico e psicológico, além de participar de oficinas, grupos terapêuticos, atividades esportivas e culturais com a finalidade de integrá-los em um ambiente social e cultural junto às famílias”, explica o coordenador de Saúde Mental da SMS.
Os Caps Gutemberg Botelho e Caminhar oferecem cuidados para pessoas com sofrimento ou transtorno mental severo e persistente. Já o Caps Ad David Capistrano atende pessoas com sofrimento mental em decorrência do uso prejudicial de álcool e outras drogas, enquanto o Caps Infanto Juvenil Cirandar atende crianças e adolescentes, de três até menores de 18 anos, que apresentem transtornos psicóticos, neuróticos ou sofrimento mental em decorrência do uso de álcool e outras drogas.