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Governo Federal realizará um leilão rodoviário por mês

O ‘Bom Dia, Ministro’ recebeu o titular do Ministério dos Transportes, Renan Filho. Tendo o leilão rodoviário como um dos principais temas abordados, o ministro afirmou que o País vai ter um leilão a cada mês, para traçar melhorias para a população e atrair mais capital privado. Outra novidade apresentada foi que as rodovias estaduais também serão leiloadas.

Na próxima sexta-feira (25/08), o Governo Federal realiza a primeira licitação dessa gestão — o Lote 1 do sistema integrado de rodovias do Paraná, que inclui 473 km de estradas federais e estaduais e prevê um total de R$7,9 bilhões de investimentos em obras e outros R$ 5,2 bilhões em despesas operacionais estimadas. “Esperamos ter tarifas menores. A expectativa é ofertar descontos de pelo menos 30% sobre os valores já pagos anteriormente nos pedágios. O modelo adotado não vai exigir aportes dentro do projeto, como ocorria anteriormente. Tiramos isso para estimular os descontos”, declarou.

Outra iniciativa do Governo Federal prevê a implementação de um programa de redução de tarifas para usuários frequentes. “Quanto mais você passa, menos você paga de tarifa”, explicou. As motos, segundo o ministro, não pagarão mais pedágios, “para beneficiar os trabalhadores que usam esse veículo para sustento da família”.

Também como inovação, Renan Filho disse que todas as concessões do Governo Federal contarão com pontos de paradas para os caminhoneiros a partir de agora. As responsabilidades sobre o uso dos trechos licitados serão compartilhadas. “Se uma demanda cair mais do que 10%, esse risco é compartilhado: 50% é do Governo Federal e os demais da empresa (concessionária). O mesmo ocorrerá se houver aumento da demanda”, detalhou.

Outra pauta em destaque tratou dos investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o setor de transportes. No total, estão previstos R$280 bilhões para o setor até 2024, sendo R$185 bilhões destinados ao transporte rodoviário (R$73 bilhões públicos e R$112 bilhões privados) e R$94 bilhões ao transporte ferroviário (R$6 bilhões recursos públicos e R$88 privados), com expectativa de ampliação, segundo o ministro.

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