ALPB discute ações em defesa da Agroecologia da Marcha das Margaridas
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizoua Audiência Pública da Marcha das Margaridas, em defesa da Agroecologia. O evento proposto pela deputada Cida Ramos aconteceu no auditório da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras do Estado da Paraíba (Fetag-PB), em João Pessoa, e contou com a participação dos deputados Anderson Monteiro e Bosco Carneiro.
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Agroecologia, da Agricultura Familiar e das Energias Renováveis, a deputada Cida Ramos esclarece que a Marcha das Margaridas é uma mobilização das mulheres do campo, das águas e das florestas, que ocorre no Brasil desde 2000 e que vem, ao longo de suas edições, incorporando a pauta da Agroecologia, por meio de uma reflexão sobre seu desenvolvimento conceitual, sendo hoje, amplamente reconhecida como a maior e mais efetiva ação das mulheres no Brasil e em toda a América Latina.
A parlamentar destacou que a Marcha é uma ação estratégica com a finalidade de construir visibilidade pública, conquistar reconhecimento social e político e lutar em favor da alimentação saudável. “Estou muito feliz por esta audiência pública. Significa que a Assembleia está cumprindo o seu papel, que é de ouvir, de acompanhar, de fazer essa fiscalização, monitoramento das políticas públicas do Executivo, municipal e estadual. Então, hoje é dia de celebrar a vida, porque a audiência pública com a Marcha das Margaridas é pela vida, pelo direito à alimentação saudável, pelo direito de viver dignamente. Então, hoje é dia de festa, hoje é dia de luta”, afirmou Cida.
O deputado João Bosco Carneiro comemorou a aproximação da Assembleia Legislativa da Paraíba com os cidadãos, especialmente com a população do campo. “É um dia importante, que reúne trabalhadores e sindicalistas por uma causa justa, que é organizar a Marcha das Margaridas, para dar visibilidade às causas do trabalhador rural, principalmente no tocante à agroecologia, às energias renováveis. Os agricultores familiares precisam de políticas públicas mais eficientes que possibilitem a permanência na zona rural, para que possam, cada vez mais, atuarem em favor da Paraíba e do Brasil”, declarou Bosco.