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Agevisa celebra 10 anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária programou para este mês de abril de 2023 um webinário sobre “o papel do paciente, acompanhante e familiar no fortalecimento das ações de Segurança do Paciente”. O evento, conforme o diretor-geral da Agevisa/PB, Geraldo Moreira de Menezes, será realizado no dia 12, a partir das 14 horas, no Canal do YouTube da Secretaria de Estado da Saúde (SES/PB), e fará parte das celebrações pelos dez anos de criação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria nº 529/2013, do Ministério da Saúde.

O Programa, segundo a coordenadora estadual do Núcleo de Segurança do Paciente da Vigilância Sanitária (NSP-Visa), Polianna Estrela Lima de Andrade, tem por objetivo geral contribuir para a qualificação do cuidado em saúde nos estabelecimentos da área em todo o território nacional. “Nesse contexto, o papel da Vigilância Sanitária é extremamente importante no sentido de estimular e inspirar cada vez mais os serviços de saúde para a importância do cuidado como elemento crucial na prevenção de eventos adversos e de danos evitáveis na atenção à saúde”, ressaltou.

Para este mês de abril, a Agevisa programou uma série de atividades relacionadas à campanha do Abril pela Segurança do Paciente de 2023, que traz o tema “Dez anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente: compartilhar os avanços para acelerar a mudança”. O objetivo é fazer com que os serviços de saúde intensifiquem ações que reforcem as práticas da segurança do paciente, refletindo na melhoria da atenção prestada na assistência.

As ações, segundo Polianna Estrela, incluem visitas técnicas em serviços de saúde da rede estadual para acompanhar, colaborar e orientar sobre as práticas de segurança do paciente, e outras atividades relacionadas ao tema, a exemplo da edição de quinta-feira (30) do Momento Agevisa, disponível em (fsdfdsfsd), que foi ao ar dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM-1110 e FM-105.5).

Em entrevista à jornalista Rosângela Cardoso, Polianna Estrela observou que, nos serviços de saúde, os pacientes passam por diversas áreas, sendo importante garantir que o conjunto da assistência prestada aconteça da forma mais segura possível. Ela acrescentou que pode-se promover a segurança do paciente desenvolvendo estratégias e medidas de prevenção capazes de reduzir, a um mínimo aceitável, os riscos de danos associados aos cuidados em saúde.

“Essas estratégias são elaboradas baseadas nas metas do Programa Nacional de Segurança do Paciente. E é importante que os serviços de saúde realizem ações que envolvam todos os profissionais e, inclusive, os próprios pacientes, para que ocorra o entendimento de que a maioria dos eventos são evitáveis e possíveis de prevenção”, ressaltou.

Metas – Para promover a segurança na atenção à saúde, Polianna Estrela relacionou seis metas básicas, começando pela identificação correta do paciente e passando pela melhoria da comunicação entre profissionais de saúde e também da segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; pela garantia da realização da cirurgia no local de intervenção, com procedimento e paciente corretos; pela higienização das mãos, para evitar infeções, e pela redução do risco de quedas e úlceras por pressão.

Questionada sobre como estimular os profissionais de saúde e a sociedade em geral à adoção da cultura de segurança do paciente, a coordenadora estadual do Núcleo de Segurança do Paciente da Agevisa destacou iniciativas previstas na própria Portaria nº 529/2013, que instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente: valorização do aprendizado e difusão do conhecimento sobre segurança do paciente; ampliação do acesso da sociedade às informações relacionadas ao assunto, e envolvimento dos pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente.

“É importante que os serviços promovam uma cultura não punitiva, pois os profissionais geralmente têm receio de notificar um evento para não lhe ser atribuída e questionada a falha, onde na realidade deve-se avaliar quais medidas devem ser adotadas para corrigir e melhorar a assistência”, enfatizou.

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