TSE reúne plataformas digitais e partidos políticos para debater o enfrentamento à desinformação
Este ano teremos as eleições gerais, talvez, as mais desafiadoras da nossa história, especialmente devido ao fato de a disseminação massiva de notícias falsas ameaçar, não apenas a reputação institucional do processo eleitoral e da Justiça Eleitoral, mas, principalmente, a democracia brasileira”.
Com essa afirmação, a secretária-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Christine Peter, lembrou que o combate às notícias falsas é uma missão de todas e de todos, durante o encontro “Plataformas Digitais e Partidos Políticos: o enfrentamento à desinformação como instrumento de promoção da democracia”, promovido pelo TSE nesta terça-feira (7).
O objetivo do encontro, que terá duração de dois dias e ocorre no auditório do TSE, é apresentar boas práticas no uso dos recursos e funcionalidades das plataformas digitais, além da conscientização quanto às regras e políticas aplicáveis ao processo eleitoral e à desinformação.
Construção cotidiana
A secretária reforçou que a democracia é uma construção diária e lembrou dos encontros realizados com 28 dos 32 partidos políticos, que estão comprometidos com a democracia brasileira, executando ações e projetos voltados ao enfrentamento de fake news.
Citou ainda os acordos com as plataformas digitais firmados pelo TSE, buscando melhores formas para impedir ou minimizar o avanço de conteúdos falsos, mitigando o impacto negativo desses conteúdos para o processo eleitoral de 2022. Por fim, Christine Peter enumerou as boas práticas de enfrentamento à desinformação de cada uma das plataformas parceiras.
O TSE tem realizado um diálogo constante e ininterrupto com seus mais de 130 parceiras do Programa Permanente de Enfretamento à Desinformação. “Estabelecemos com todas essas instituições uma relação muito importante historicamente, marcada pela compreensão de que buscamos todos a garantia da liberdade de expressão e da democracia no Brasil. Esses dois dias serão históricos para o fortalecimento da atuação de partidos, plataformas e da Justiça Eleitoral. A responsabilidade é de todos nós”, disse.
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