Policial

Programa Celso Furtado premia projetos oriundos de unidades prisionais

A Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e da Tecnologia (SEECT)  anunciou as equipes vencedoras da primeira Edição do Desafio Celso Furtado – Educação em Prisões. Projetos oriundos de Campina Grande, Remígio, Esperança e João Pessoa foram considerados os melhores em cada uma das quatro trilhas de conhecimento do Programa Celso Furtado. Na edição deste ano, o Programa Celso Furtado de Inovação Educacional e Desenvolvimento Regional buscou ampliar a participação do público-alvo, por meio de uma parceria inédita entre a Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP).

O Desafio do Programa, na edição Educação em Prisões, foi desenvolvido em apenas uma etapa: a escolar, na qual as equipes executaram os projetos com apoio dos especialistas. Após o período destinado à construção, as equipes submeteram os projetos para que a banca pudesse avaliar de acordo com os critérios estabelecidos em edital: adequação do projeto ao formato proposto no edital; consistência pedagógica e sustentável com a trilha de conhecimento escolhida; inovação social; fomento ao letramento científico e pertinência e relevância da ação proposta.  As equipes inscritas no Desafio contaram com uma equipe de especialistas disponíveis para prestar consultoria e auxiliar durante a etapa escolar, principalmente, no processo de elaboração do plano de implementação.

Na edição Educação em Prisões foram premiados: na trilha Bem-Estar Socioambiental, o primeiro lugar ficou com a equipe “Os Desbravadores do Serrotão”, do Presídio do Serrotão, em Campina Grande. Na trilha Desenvolvimento Regional e Sustentável, a vencedora foi a Cadeia Pública de Remígio, com projetos “Hortas para a Liberdade”. Na trilha Instituições Eficazes, ficou em primeiro lugar o projeto “De Olho no Espaço”, da Cadeia Pública de Esperança, em que os apenados construíram telescópios. E na trilha “Educação e Cultura para o Desenvolvimento”, o vencedor foi a equipe “Amor e Cor”, do Instituto de Psiquiatria Forense, em João Pessoa.

As equipes vencedoras receberam acompanhamento pedagógico de especialistas/pesquisadores – inclusive policiais penais – que atuam nas áreas de educação em prisões e Direitos Humanos. Todos os apenados que participaram do desafio receberão certificação de atividade educacional, que poderá ser utilizada para remissão de pena, e os mentores de cada projeto selecionado receberão bolsas no valor de R$800,00 mensais, para o desenvolvimento do projeto, ao longo de um ano, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq).

O anúncio foi realizado durante uma live que contou com a participação de Rubens Freire, secretário executivo de Ciência e Tecnologia, Luiza Iolanda Cortez, coordenadora-geral do Programa Celso Furtado, Jarleyde Oliveira, coordenadora do núcleo pedagógico do programa, e Eliane Aquino, gerente de Ressocialização da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária.

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