Política

Aprovado atendimento prioritário para pessoas ostomizadas

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou o Projeto de Lei 1.757/2020, do deputado Jeová Campos, determinando que estabelecimentos públicos e privados da Paraíba a oferecer atendimento prioritário às pessoas ostomizadas. Durante sessão, os deputados aprovaram também o projeto que inclui intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), nos telejornais, nas propagandas e programas institucionais do governo do estado e das gestões municipais.

O deputado Jeová Campos explica em seu projeto de lei que a Ostomização é uma intervenção cirúrgica para fazer no corpo uma abertura ou caminho alternativo de comunicação com o meio exterior, para a saída de fezes ou urina, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação.

Para o parlamentar, além de atendimento prioritário, as pessoas ostomizadas também devem ter direito ao uso de vagas de estacionamento reservadas às pessoas com deficiência. “A pessoa ostomizada é considerada deficiente físico, apesar da deficiência, em regra, não ser visível. Na maioria dos casos, essas pessoas, além de terem que se adaptar ao dispositivo e aceitar as mudanças no corpo, enfrentam o preconceito e passam por situações constrangedoras,” explicou Jeová Campos.

De acordo com a matéria, para ter direito ao atendimento prioritário, a pessoa ostomizada deverá apresentar a Carteira de Identificação de Ostomizado ou de qualquer outro documento firmado por profissional médico que ateste a sua condição. Já os estabelecimentos devem incluir o Símbolo Nacional da Pessoa Ostomizada nas placas ou avisos indicativos de atendimento prioritário.

Os deputados aprovaram também o PL 3.645/2022, que institui a inclusão de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), nos telejornais, nas propagandas e programas institucionais dos governos estadual e municipal, bem como das emissoras televisivas no Estado da Paraíba.

Proposto pela deputada Cida Ramos, o texto visa proporcionar o acesso de informações pelas pessoas com deficiência auditiva, a partir do sistema linguístico de natureza visuomotora e com estrutura gramatical própria para esse público. “No Brasil, existem cerca de 10 milhões de surdos, o que equivale a 5% da população. Essas pessoas têm garantido pela Constituição Federal e pela legislação infraconstitucional, o direito à educação, à informação, à cultura e ao lazer, com as necessárias adaptações”, afirmou a parlamentar.

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