Agevisa capacita Visas municipais para aprimorar fiscalização de produtos derivados do fumo
Coordenadores e fiscais sanitários de 23 dos 25 municípios integrantes da 2ª Regional de Saúde do Estado receberam capacitação de Vigilância Sanitária em Produtos Fumígenos. A iniciativa fez parte da programação comemorativa pelos 20 anos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (criada pela Lei nº 7.069, de 12 de abril de 2002). Os municípios de Bananeiras e de Lagoa de Dentro não participaram do evento, mas justificaram a ausência.
Realizada no município de Guarabira, sob a coordenação da gerente-técnica regional Ana Lúcia Teixeira dos Santos, a capacitação foi ministrada pela diretora-técnica de Ciência e Tecnologia Médica e Correlatos da Agevisa/PB, dentista sanitarista Helena Teixeira de Lima Barbosa. O treinamento foi aberto oficialmente pelo diretor-geral da agência, Geraldo Moreira de Menezes, que falou da importância estratégica dos municípios dentro do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), coordenado nacionalmente pela Anvisa e, em nível estadual, pela Agevisa/PB.
Ressaltando a missão da Agevisa de promover a proteção à saúde das pessoas por meio do controle sanitário e do controle dos riscos oriundos de produtos e serviços colocados diariamente para consumo em todo o território paraibano, Geraldo Moreira disse que a parceria Estado/Municípios, por meio das pactuações, é primordial para que as ações de Vigilância Sanitária possam beneficiar a totalidade da população, notadamente no que se refere às questões relacionadas à atenção básica (de competência municipal), como é o caso das ações relacionadas ao enfrentamento do tabagismo.
Educar antes de punir – Em sua explanação sobre as bases da fiscalização relativa aos produtos derivados do fumo, a diretora-técnica Helena Teixeira, da Agevisa, ressaltou inicialmente o papel educativo da Vigilância Sanitária para explicar a presença constante e ativa da agência reguladora nas campanhas promovidas pelo Governo do Estado para esclarecer a população sobre os danos causados pelo tabagismo à saúde humana.
“Antes, buscávamos conscientizar os adultos para a necessidade e importância de parar de fumar. Hoje temos a preocupação de convencer as crianças a não começarem a fumar”, comentou Helena Teixeira. Ela observou que o consumo dos produtos derivados do fumo, inclusive de cigarros eletrônicos, continua sendo um problema de saúde pública que leva cada vez mais pessoas à morte em todo o mundo.