Policial

Condenada descriminalização do aborto 

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) a vereadora Eliza Virgínia (Progressistas) condenou a decisão de descriminalização do aborto até a 24ª semana de gestação tonada na Colômbia. A parlamentar também criticou duramente o movimento feminista por defender a interrupção de gravidez.

“O que aconteceu na Colômbia é um grande mal feito para o mundo e para as crianças, que serão assassinadas.  O país, infelizmente, descriminalizou o aborto até a 24ª semana de gestação. São seis meses de um bebezinho que está nascendo ali dentro, que já está completamente formado”, lamentou a vereadora.

Eliza Virgínia citou outros cinco países da América Latina onde “as mulheres têm direito de matar, sem motivo”: Uruguai, Guiana, Cuba, Argentina e México”. “Aqui na América Latina o aborto já está sendo permitido em seis países. E o Brasil, como fica? No STF já caminha uma ação impetrada, se eu não me engano, pelo PSOL, para que as mulheres possam ter o direito de matar seus filhos até a 12ª semana de gestação, sem motivo algum. Que Deus abençoe o Brasil para que a gente não venha a ter mãos sujas de sangue, assinando uma legislação que venha a tutelar o assassinato de bebês”, desejou a parlamentar.

A parlamentar criticou duramente o movimento feminista por defender a interrupção de gravidez. “Covardes! Vocês, feministas, ‘feminazis’, as ‘vadias’, são covardes! Estão usando o aborto como método contraceptivo. Eu não vejo as feministas indo lutar contra a violência sexual lá dentro das favelas, contra pessoas que exploram sexualmente seus filhos. Não vejo as feministas brigarem contra as mulheres que vendem suas meninas, em troca de feira, de cesta básica, de dinheiro”, avaliou.

A vereadora também condenou a fala de uma líder do movimento feminista na Colômbia que afirmou que agora as colombianas conquistaram seus direitos sexuais e reprodutivos. “Como assim? Os direitos reprodutivos estão aí: você transa, você pode ou não engravidar dependendo de se você evitou ou não aquela gravidez. Para o estupro já existia a lei”, reforçou.

“Elas afirmam que agora terão direitos aos seus corpos. Aos seus, porque o bebê morre! Isso é um absurdo e eu quero trazer minha total indignação por esse acontecimento lá na Colômbia”, concluiu Eliza Virgínia.

CMJP

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