Crise na Educação
A desigualdade estrutural no Brasil, que já existia bem antes da pandemia, revela-se na taxa de alfabetização, no acesso às politicas públicas e à informação, na concentração de renda, na fome e no desemprego.
A pandemia aumentou o fosso social em todas as áreas, em especial, na Educação, como revelam os dados apresentados pela PNAD/IBGE.
A não alfabetização das crianças na idade adequada aprofunda problemas históricos da educação brasileira, como a evasão escolar, a distorção idade/série e o aumento do analfabetismo funcional.
Alfabetização é crucial no processo de ensino-aprendizagem em níveis de escolaridade.
Ao retornarmos às salas de aula de forma presencial, urge que estados e municípios apresentem seus planos pedagógicos e não apenas sanitários, no sentido de enfrentarmos as disparidades sociais e educacionais.
Políticas públicas, consistentes, investimentos financeiros e valorização dos servidores da educação é uma cantilena que deve ser insistida.
Sem um forte investimento do Estado brasileiro em Educação, com projeto claro de Nação, não teremos desenvolvimento e soberania nacional.